sábado, 17 de abril de 2010

Vídeo 5 - "A ENTREGA " (Rita)


O motivo pelo qual escolhemos o vídeo 5 foi a questão do autoritarismo e a hierarquia nas relações de trabalho. Essa questão está mais presente na vida do trabalhador do que muitos imaginam. É importante notar que uma vez estabelecida, a hierarquia irá determinar uma percepção para todo universo entre o empregado e o empregador.
O texto aborda outras duas questões importantes, a questão racial e sexual. Essas duas questões foram importantes na minha escolha, são assuntos que me chamaram atenção e me fazem questionar as divisões de classes, o preconceito, o autoritarismo que são derivadas das relações e condições de emprego. São temas interessantes com grande leque de informações e que geram uma discussão sobre a posição do empregado e do empregador na sociedade.




Alunos: Jane, Josylene, Leilany, Lucia Souza e Rita.

Curso: Pedagogia

AV1

O motivo pelo qual escolhemos o vídeo 5, foi a questão do autoritarismo, a hierarquia nas relações de trabalho, a questão racial, o homossexualismo, a divisão de classes e preconceitos em geral.


A questão do autoritarismo e hierarquia está mais presente na vida do trabalhador do que muitos imaginam. É importante notar que uma vez estabelecida à hierarquia, isso irá determinar uma percepção para todo universo entre o empregado e o empregador. Hoje existem vários casos dentro dessas relações de trabalho de assédio moral, onde é muito difícil de provar quando ocorrem essas situações de extrema humilhação de funcionários que por se sentirem intimidados pelo mercado, pelo patrão ou até mesmo pela situação em que sua vida se encontra, agüentam a humilhação e depois não tem como comprovar isso na justiça, pois nenhum de seus companheiros de trabalho quer denunciar a empresa ("chefes").

Até quando isso ocorrerá?

Existem outros casos de assédio moral como discriminação por "loiras", "gordinhas” (os) e que hoje já não mais pode ser feito abertamente pelos patrões, pois a justiça tem como, atender essas reivindicações. Já houve casos de empresas processadas pelo fato de alguns superiores colocarem apelidos em seus subalternos fazendo a empresa pagar grandes indenizações. Sem falar no assédio sexual, principalmente contra as mulheres.

Preocupa-nos o tipo de cultura que um ser humano desse tem, pois, ao ter "poder" em suas mãos se acha no direito de usar isso para constranger, intimidar e usar as pessoas.

Isso acontece com a hierarquia social também, onde muitos utilizam-se de seus nomes para conseguir vantagens, favores ilícitos, para constranger, humilhar, proteger e até oferecer vantagens a quem tiver próximo. Em uma novela “Caminho das Índias”, (passada pela Rede Globo) foi retratado o caso de um adolescente que sempre cometia infrações no colégio, como por exemplo, o bulling, nas ruas, um verdadeiro vândalo, porém seus pais por serem influentes na sociedade viviam escondendo das outras pessoas e até mesmo protegendo as atrocidades de seu filho e justificando que ele era apenas uma criança.

Onde ficaram os valores para esses pais?

Com certeza o seu filho nada foi passado, pois tudo lhe era permitido desde que ele não se machucasse inclusive ferir os outros.

Começamos a nos questionar, que tipo de educação está sendo passada aos nossos filhos? Temos valores que nos foram passados, na escola, em nossa família, com os nossos amigos, com as nossas crenças, mas por que a sociedade esta assim? Percebemos a cada dia que tudo o que foi aprendido de forma ética, com valores e hoje não é, e nem foi repassado às novas gerações. O vídeo também aborda outras duas questões importantes, a questão racial e a opção sexual. São temas interessantes com grande leque de informações e que geram discussões na sociedade em vários âmbitos.

A questão racial é discutida até mesmo na área da educação, com a questão de cotas universitárias para negros.

Como se pode estipular um número especifico de vagas para negros, sendo que ele tem a mesma capacidade que qualquer outra pessoa?

Quem disse que só os negros têm necessidades e tem um tipo de educação inferior?

Pessoas migraram de cidades do Nordeste (onde devido a colonização holandesa temos muitos de peles claras e loiras) para o Sudeste e vivem em condições ruins, não podendo oferecer aos seus filhos uma educação adequada para que possam mais tarde disputar vagas em universidades públicas, como ficam esses casos?

Onde esta esse preconceito? Apenas os negros são segregados?

O preconceito surge na mente do ser humano devido às diferenças que existem na sociedade e que são desconhecidas por cada um no meio em que vivem, e ter conceito ou opinião sobre alguém, antes de se ter um conhecimento claro e profundo sobre o mesmo.

Mas quem disse que devemos julgar alguém pela sua raça ou aparência?

Quem foi quem nos ensinou que ter uma opção sexual diferente da nossa, temos que segregar esse indivíduo?

E é extremamente desagradável quando alguém faz algum tipo de brincadeira expondo a opção sexual do outro, a fim de constranger.

E podemos pontuar também, quando doentes o quanto as pessoas são discriminadas, olhadas com repulsa pelos outros e dependendo da doença a maioria não se atreve a tocar, sai de perto. Cadê a humanidade do povo?

A discriminação também fere aos idosos, aos portadores de necessidades especiais, aos com síndrome de down, todos sofrem com a falta de humanidade.

Mas a discriminação vai além do que foi relatado no vídeo, temos a situação descrita abaixo, uma reportagem da Revista Educação:
“O que é que eu faço? Sinto-me atado de pés e mãos.

Mesmos cedendo aos pedidos, vejo que chegam atrasados às aulas.

Vão tomar café, conversam com auxiliares e com outros professores sozinhos, desesperados com a bagunça. Quando a hora de entrada passou para as 9h, passaram a chegar cerca das 9:15h...

Interrompeu a fala, quando chegamos à sala dos professores. Bem, a tempo de escutarmos um diálogo exemplar:

Ó Lina, para que é que vais já para a aula? Tem calma, filha!

Mas a sineta já tocou...

Deixa-te disso. Olha, eu chego sempre tarde e saio o mais cedo que for possível. “O que nos pagam não dá para a gente se consumir a aturar essa gentinha – E lá se foi arrastando até a sala de aula, num passo mais lento do que o de uma lesma com reumatismo.”

(Fonte: Revista Educação -Março/10 – Reportagem: Coisa de Jegue Colunista: José Pacheco)

Os professores que deveriam ter mais amor a sua profissão e se apresentar como educadores, mostrar os deveres para que se esclareçam os direitos, acabam tendo uma postura como essa acima, sem ética nenhuma. Passando a imagem que não é preciso obedecer a ordens e cumprir tarefas das mais simples como chegar no horário, que tipo de exemplo é esse?

Por fim chegamos até a sociedade que após ser educado por esses "educadores", excluem pessoas por se acharem melhores, por ter sucesso financeiro, intelectual, por se vestir melhor, por andar com uma roupa mais adequada aos ambientes ou por se relacionar com pessoas influentes na sociedade, desprezam, marginalizam olham os outros por cima, julgam, maltratam e privam esses exclusos de ter a chance de conhecer, aprender.
É dessa maneira que a sociedade de hoje esta. A cultura não é para todos, assim como a educação também não o é.
Hoje quem não faz parte do estereotipo traçado pela sociedade é simplesmente banido, como as diversas tribos, não só indígenas, mas os emos, roqueiros, funkeiros etc, que vivem na sociedade. A maioria não quer descobrir, conhecer e fazer um intercâmbio e aprender um pouco mais do outro sem qualquer fim. Sem ganhar algo e/ou que vá trazer vantagens a sociedade de hoje, segregando e discriminando os seus.


 

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